Alabama de John Coltrane, o Jazz contra o racismo

Alabama de John Coltrane, o Jazz contra o racismo
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A clássica e triste canção “Alabama” de John Coltrane, um canto emocionante contra o racismo e um grito em favor dos excluídos ao som do saxofone mais conhecido da história do Jazz.

Alabama de John Coltrane, o Jazz contra o racismo

A história dos Estados Unidos fez o negro viver o pesadelo americano de uma forma dura e cruel durante muitos anos (e ainda faz). Uma das contribuições mais importantes da cultura afroamerciana para o mundo foi o Jazz. Esse ritmo, criado por escravizados e ex-escravizados, à beira dos riachos, sempre transpareceu a tristeza e luta dos negros por liberdade e igualdade de direitos.

Na primeira metade do Século XX era difícil para os negros até adorarem a Deus sendo segregados em igrejas de bairros pobres, sem energia elétrica e instrumentos de qualidade para o louvor. As vozes dos adoradores negros precisavam ser mais ressonantes e a sincronia e arranjos mais bem construídos, pois a música fazia seus corações esquecer, por alguns momentos, a tristeza do mundo à sua volta. Boa parte dos musicistas aprendiam a tocar e louvar às escuras, escondidos no meio da noite.

Foi vendo seu povo sofrer que muitos artistas compuseram seus melhores trabalhos. É o caso de uma das mais belas músicas do Jazz, composta e tocada por John Coltrane.

Na data de 18 de novembro de 1963, John Coltrane grava “Alabama”. Um hino de dor e indignação, um verdadeiro réquiem do Jazz, teve como contexto um crime brutal de racismo. Quatro crianças foram assassinadas num atentado a bomba executado pela Klu Klux Klan contra uma igreja negra na cidade de Birmingham, Alabama, sul dos EUA.

A composição de Coltrane parece intercalar sensações como choro em tom de murmúrio e incompreensão, e o lamento que rompe em desespero e indignação feito o salmista a bradar aos céus “Até quando, Senhor, de todo vos esquecereis de mim?” (Sl 12, 2.)

Addie Mae Collins, Denise McNair, Carole Robertson e Cynthia Wesley que tiveram suas vidas ceifadas pela intolerância e ódio vivem eternizadas nessa profunda melodia composta por essa lenda do jazz.

Por Hilton Valeriano e Joel Paviotti – Iconografia da História

  1. não existe rascimo principalmente no Brasil, rascismo é algo mais profundo por assim dizer.Vamos levar em consideração que exista a raça judaica, ai podemos dizer que os nazistas eram rascista, pois queriam exterminar uma suposta raça a “judaica”,ai sim partido desse suposto conceito racial, foi rascismo. Vamos supor que então que só existe tres raças humanas, a branca, a negra ou preta, e a orientais ou amarela. Na Africa do Sul o Apartheid foi um movimento politico-economico em segregar por assim dizer a raça negra ou preta, excluindo a mesma de participar da sociedade como ter propriedade,empresa,ou quaisquer outras partes livres.O nazismo e o apartheid não existem mais.Portano o conceito correto de rascismo é quando uma suposta raça quer exterminar a outra suposta raça.Esqueça “rascismo”, o que existe são “preconceitos” e não rascismo, pois no Brasil não existe nenhum movimento ou uma associação ou partido politico, disposto a exterminar ou extruir uma raça por assim dizer, pois só existe uma raça a raça humana,e não temos nenhum movimento nesse sentido, o que existe são preconceitos contra negro ou pretos, contra pobres,homossexuais , nordestinos,enfim inumeros preconceitos.Tentar arquitetar ideias de que existe rascismo no Brasil, é um absurdo,é ridiculo é querer tumultuar ou tentar separar a sociedade para que se tenha conflitos se possivel armados entre a cor de uma pele contra outra cor de pele humana. Se é que existe por assim dizer uma etnia ou seja uma suposta raça são os “indiginas”,pois os negros ou pretos no Brasil tem a mesma leis que rege toda a sociedade brasileira ,sem distinção da cor de pele, tentar estatisticamente dizer que os negros ou pretos que representam 8% dos brasileiros ganham menos que os brancos que está ao redor de 48% da população e o restante 43% são pardos, ou seja mistura de negros ou pretos com brancos,e proximo de 1% os nativos, onde está o rascismo no Brasil?????????

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