Mais importante que a ‘essência’ é como ser e agir à esquerda

Finalmente chegou aqui em casa o livro da Chantal Mouffe, esse Por um populismo de esquerda (Autonomia Lirterária). Eis aí uma sugestão de leitura para muitos de nós, da ESQUERDA, mais preocupados com a “essência” do que é ser esquerda do que com questões práticas e racionais do jogo concreto possível.
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Finalmente chegou aqui em casa o livro da Chantal Mouffe, esse Por um populismo de esquerda (Autonomia Lirterária). Eis aí uma sugestão de leitura para muitos de nós, da ESQUERDA, mais preocupados com a “essência” do que é ser esquerda do que com questões práticas e racionais do jogo concreto possível.

A autora lembra que o NEOLIBERALISMO está em crise, e as manifestações disso são eloquentes no Brasil e em vários países. São grandes as oportunidades oferecidas pelas contradições atuais.

A questão pode ser resumida no seguinte: precisamos radicalizar a democracia, o que nos remete ao trabalho de outra interessante intelectual, Ellen Meickisins Wood, se é que não errei a grafia do nome, professora lá dos Estados Unidos.

DEMOCRACIA não é incompatível com SOCIALISMO, mas sim com CAPITALISMO. É isso que desmascara a postura de muitos jornalistas que não dizem, mas são liberais e neoliberais. Porém, é no capitalismo que existimos e nele devemos agir e não nos nossos devaneios.

De plano, diria então que temos um inimigo principal, vejam, PRINCIPAL, que é Bolsonaro com sua nuvem obscurantista. Tem gente que acredita que SER DE ESQUERDA é resultado de escolhas ideológicas e intelectuais, como quem retira teorias dos escaninhos das prateleiras acadêmicas.

No entanto, e aqui faço uma provocação “deleuziana-foucaultiana” (marxistas tradicionais não simpatizam com esses caras, eu sei) para aqueles que gostam mais de panelas e ‘igrejinhas’ teóricas: SER DE ESQUERDA é um ‘devir” na interação com os outros, no tempo, dentro do real e não nas declarações de intenções para marcar posição.

Vejam que escrevi no título, lá em cima, À ESQUERDA e não “ser” de esquerda como determinismo genético. E, claro, sempre vão nos caracterizar como de esquerda, ótimo, porque sempre queremos radicalizar e aprofundar a democracia.

Por: Álvaro Miranda.

Obs.: O livro de Chantal Mouffe pode ser comprado neste link.

Finalmente chegou aqui em casa o livro da Chantal Mouffe, esse Por um populismo de esquerda (Autonomia Lirterária). Eis aí uma sugestão de leitura para muitos de nós, da ESQUERDA, mais preocupados com a “essência” do que é ser esquerda do que com questões práticas e racionais do jogo concreto possível.

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