Rio Branco e o Acre: olhares sobre o povo, sua cidade e território.

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Palácio do Governo do Estado do Acre, em Rio Branco – capital, localizado próximo às margens do Rio Acre.
Mulher em um bar, no centro de Rio Branco – AC.
Família à beira do Rio Acre, no centro de Rio Branco – AC.
Resista! Ou: Casas à beira do Rio Acre, em Rio Branco – AC.
Mulher e as casas.
Sala do Saber na Biblioteca da Floresta. Na foto: guia da biblioteca explicando o Ciclo da Borracha (1880-1920).
Nesse período, foram realizadas intensas propagandas do governo para a migração de brasileiros, precisamente de origem nordestina, ao território acreano, para trabalhar na produção dos seringais.
A ilusão, somada as constantes secas, trouxeram o “boom” da população nordestina brasileira ao território acriano. O guia ressalta a exploração excessiva dos brasileiros na produção seringal, afirmando que muita gente morreu na produção de borracha, perto dos Barracões (residência do seringalista), e nas mãos dos seringalistas.
Mais de 26 mil nordestinos foram jogados na mata. O Banco da Borracha virou o Banco Base, tendo os Estados Unidos perdido o interesse na produção.
A propaganda, que contribuiu para a massificação da mão de obra nordestina nas seringueiras, era massiva. Inúmeros cartazes foram expostos nas praças das cidades do Nordeste, mostrando a suposta rapidez em se enriquecer na Amazônia. Em alguns, era possível ver homens tirando dinheiro diretamente da seringueira.

 

Turista lendo a “mensagem para o futuro”, de Chico Mendes.
“25 anos de Chico Mendes: Vive mais!” Seringueiro, sindicalista e ambientalista brasileiro. Político, uma das principais lideranças do Acre.
Informação.
Mulher de costas, na sala de exposição da Biblioteca da Floresta em Rio Branco – AC.
Objetos do interior de uma oca simulada, na Biblioteca da Floresta.
Objetos indígenas, no interior da Biblioteca da Floresta.
Comissão Pró Índio do Acre (CPI-ACRE). A organização, fundada em 1979, cuja sede é localizada em Rio Branco, é formada por membros da sociedade civil e não tem fins lucrativos.
A CPI-Acre atua junto a 9 povos indígenas – Huni Kuĩ (Kaxinawa), Yawanawa, Shawãdawa, Yaminawa, Nukini, Poyanawa, Katukina, Ashaninka e Manchineri – que habitam 18 terras indígenas localizadas em 10 municípios do Acre.
Busca lutar junto aos povos indígenas que residem na região do Acre, na conquista de seus direitos territoriais, linguísticos e socioculturais, através de políticas públicas, gestão territorial e ambiental das terras indígenas e da educação intercultural e plurilinguística.
Local de estrutura do programa de Educação e Pesquisa Indígena, da CPI-ACRE. Em seu interior, estão catalogados todos os arquivos de documentação e pesquisa indígena (CDPI). Os arquivos vão desde livros indígenas de suas autorias, em seus idiomas, à livros em português com temas de pesquisa com foco nas questões indiígenas. Há também no arquivo local todas as séries de artigos e demais publicações de autorias indígenas, catalogados por ano de publicação e disponíveis para consulta.
Vestuário de tribos indígenas acrianas.
Vitrais e artesanatos indígenas, de uma das salas da Comissão Pró Índio.
Mapa da aldeia Apiwi e gravuras feitas por povos indígenas, na Comissão.
Sala de aula e palestras, na CPI-ACRE.
Hoje, segundo informações coletadas através da guia, membro da comissão que nos mostrou o local, há mais de 17 mil indígenas vivendo em cerca de 200 aldeias, na região do Acre, estas que são distribuídas em 36 terras indígenas reconhecidas, com uma superfície agregada estimada em 2.439.982 hectares, o que equivale a 16% da extensão do estado.
Para mais informações, acesse: http://cpiacre.org.br/povos-e-terras-indigenas/
Líbia, membro da comissão, e o rio.
Pequena Vila Evo Morales, localizada na fronteira entre o estado do Acre e a Bolívia, ao lado da cidade Plácido de Castro.
Na foto: mulheres rindo.
Comércio local na Vila Evo Morales. Grande parte dos habitantes da vila obtêm seu sustento com o comércio, vendendo todo o tipo de produto, além da folha de coca, vendida por alguns comerciantes locais.
A rua.
E o cotidiano.