Morte debochada do CNMP

Conselho Nacional do Ministério Público

Morreu, debochando da sociedade, infelizmente,  o Conselho Nacional do Ministério Público.

A Vaza-Jato revelou todo tipo de abuso dos procuradores da República de Curitiba. Tem de tudo.

Tem irmão de procurador valentão advogando para delatores, com o primo, juiz, julgando. Tudo em família. O irmão acusa, outro irmão defende, e o primo julga, uma “beleza de imparcialidade”.

Tem fundo bilionário com recursos públicos para financiamento de projeto de poder e até demonstração explícita de sadismo por psicopatas sociais que deveriam ser retirados do convívio público.

Quem trata a morte de entes queridos com deboche e ironia são monstros. Pessoas incapazes de demonstrar empatia ou compaixão são doentes, seres desprezíveis. Não podem exercer qualquer função pública.

Mas, quem debocha da sociedade de fato, é o Ministério Público Federal. O corporativismo que faz o CNMP fechar os olhos e dar um murro na cara do povo é sinal inequívoco da esfarelamento de sua função social.

A instituição descola-se do povo para se agarrar ao clube dos amigos concursados. Abandona sua missão social para defender cegamente seus companheiros de classe.

Triste fim.

Por Ricardo Cappelli

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