ANDRÉ RONCAGLIA e PAULO GALA: Brasil, uma economia que não aprende

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Os professores André Roncaglia e Paulo Gala lançaram nessa semana (11) o livro “Brasil, uma economia que não aprende”.

Na quinta-feira (14), às 19h, ocorrerá a live de lançamento da obra com os autores no canal do Portal Disparada no YouTube:

André Roncaglia é Doutor em Economia pelo Programa de Pós-Graduação em Economia do Desenvolvimento do Instituto de Pesquisas Econômicas da USP, mestre na mesma área pela PUC-SP, é professor do Departamento de Economia e da Pós-Graduação em Economia da Unifesp, especialista em Conjuntura Econômica, Moeda, Inflação Brasileira e Economia Brasileira. Já lecionou em instituições como Fecap, Fipecafi, FGV-SP e Fipe.

Paulo Gala é graduado em Economia pela FEA/USP. Mestre e Doutor em Economia pela Fundação Getúlio Vargas em São Paulo. Foi professor visitante nas Universidades de Cambridge UK em 2004 e Columbia NY em 2005. É professor de Economia na FGV-SP desde 2002.

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O livro está disponível na pré-venda neste link: https://benfeitoria.com/brasilnaoaprende

Abaixo segue breve descrição do livro extraída do blog do professor Paulo Gala:

“O incrível avanço da ciência e da tecnologia nos levou do motor a vapor à eletricidade, do transístor aos semicondutores, e do computador à inteligência artificial. A humanidade sempre dependeu do conhecimento para dar saltos qualitativos na organização econômica. A história econômica das nações é a própria evolução do conhecimento aplicado à produção, ao comércio e às finanças. Neste sentido, aprender significa assimilar as forças da realidade e submetê-las ao domínio da razão humana. Para o bem ou para o mal, o conhecimento é o motor invisível da prosperidade econômica. Na marcha do desenvolvimento das nações, é preciso correr muito para manter a sua posição. Quem custa a aprender, fica para trás. O Brasil deixou de aprender a partir dos anos 1980 e, desde então, vem “esquecendo” as competências produtivas que lhe garantiriam um destaque proporcional às suas grandeza territorial e riqueza natural. A partir de experiências internacionais de sucesso de políticas industriais e de pesquisa e desenvolvimento, o livro aponta os erros que o Brasil cometeu, bem como os acertos que não prosperaram e por quê. Fugindo de polarizações ideológicas simplistas, o livro argumenta que uma combinação dinâmica entre mercado, Estado e sociedade civil é fundamental para canalizar a energia social rumo à expansão das capacidades tecnológicas do país. Uma estrutura produtiva mais sofisticada gerará empregos de melhor qualidade, capazes de aproveitar os investimentos em educação que os cidadãos tão arduamente fizeram. O resultado é maior bem-estar, com menor desigualdade e mais oportunidades para todos os que cooperam pela prosperidade coletiva”.

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