Greta Thunberg e o roubo da infância

greta thunberg e a destruição da infância
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Greta Thunberg dizendo que Brasil, Argentina e Turquia “destruíram” a infância dela foi uma das coisas mais grotescas que já foram ditas.

Sem as exportações da indústria sueca para esses países (bastante financiadas pelo Estado sueco pelo banco público SEK e por outros subsídios e incentivos os mais variados), a Suécia, por ter historicamente uma população pequena se comparada a outros países industrializados, dificilmente conseguiria alcançar o nível de desenvolvimento produtivo, densidade tecnológica e bem estar social que possui. Tão alto que permite ao governo sueco pagar aos adultos, desde 1948, uma quantia razoável de dinheiro por cada criança que tiverem, ao longo da infância delas.

Todos os estudantes de ensino médio lá recebem uma quantia por estarem na escola. Infância destruída mesmo é a dos pobres e miseráveis do Terceiro Mundo, como a menina Ágatha, o menino João Hélio e tantas outras crianças anônimas, abandonadas e/ou torturadas e mortas nas ruas, favelas, empresas, campos, florestas e rincões do Brasil e de outros países subdesenvolvidos, condenadas a todo tipo de privação e abuso. Condição de terror para a qual a Suécia, ativa ou passivamente, sempre apoiou pois sempre ganhou com isso. Afinal, para a Volvo exportar guindastes e a Electrolux exportar eletrodomésticos, outros países não podem produzi-los e gerar emprego, renda e tecnologia para suas sociedades.

Bom lembrar das crianças chinesas no século XIX e líbias no século XXI, submetidas a sórdidos regimes colonialistas e escravocratas após as guerras feitas pelas potências ocidentais em seus países, apoiadas pela Suécia e nas quais essa se beneficiou em prejuízo daqueles. Mas, claro, segundo Greta Thunberg, se os pobres do Terceiro Mundo tiverem o mesmo padrão de vida de um sueco, o planeta acabaria.

É claro que a oligarquia sueca que financia e promove essa garota sabe que o planeta não vai acabar coisa nenhuma, o medo é que seu país perca a liderança tecnológica e ideológica no mundo para benefício de toda a humanidade. É o mesmo temor de Hitler, quando disse aos industriais alemães que “se hoje concederem aos nossos chamados mercados de exportação o mesmo padrão de vida que nós temos, perceberão que a posição de domínio da raça não poderá ser mantida”.

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