O PIB real (a preços constantes, de 2010) estava em 4,26 trilhões de reais em 2014, quando Dilma cedeu à banca e aplicou o primeiro dos três choques neoliberais dos últimos cinco anos.
Em 2015, essas medidas somadas à devastação industrial causada pela Lava-Jato, fizeram o PIB cair 3,55%.
Em 2016 redobraram a dose com Temer. O PIB caiu mais 3,3%.
Em 2017, “o ano da retomada”, o PIB só subiu 1,06%.
Em 2018, “por causa da incerteza eleitoral”, o PIB só subiu 1,12%.
Em 2019, Bolsonaro aplica o terceiro choque neoliberal. A economia que estava em ritmo de crescimento projetado de 2%, desacelera para 0,8%.
O PIB real, entre 2014 e 2018, saiu de 4,26 trilhões para 4,06 trilhões de reais. A previsão esse ano é que vá a 4,09 trilhões. Para voltarmos ao nível de produção de 2014, teríamos que crescer cerca de 4,2%.
Se crescermos 2% nos próximos dois anos, teremos passado, portanto, SETE ANOS DE CRESCIMENTO ZERO por causa do neoliberalismo.
E eles dirão que a culpa foi da “nova matriz econômica” da Dilma, uma bobagem que o máximo que fez foi deixar um déficit em conta corrente de 14 bi em 2014. Levi no primeiro ano já levou o déficit a 111 bilhões pagando os juros reais mais altos do mundo.
E não se esqueçam de um detalhe: A população cresce 0,8% a cada ano.
Em 2021, se a melhor das projeções deles der certo, o PIB será o mesmo de 2014 e o brasileiro médio estará 5,7% mais pobre.
E eles dirão que o liberalismo salvou o país.
Acostume-se a chamar isso de progresso.