Lançamento da obra “Na urgência da catástrofe” de Allan M. Hillani em São Paulo nesta sexta-feira (21/09)

na urgência da catástrofe

No dia 21 de setembro (sexta-feira) ocorrerá o lançamento do livro de Allan M. Hillani, Na urgência da catástrofe: violência e capitalismo, fruto de sua pesquisa realizada no Programa de Pós-Graduação em Direito na Universidade do Estado do Rio de Janeiro. O lançamento será no Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé (Rua Rêgo Freitas, 454 – oitava andar). Os livros poderão ser comprados no local. Haverá uma discussão sobre a obra com César Mortari Barreira e Pedro Davoglio.

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Segue abaixo uma breve descrição do livro:

A ideia de violência se caracteriza por uma ambiguidade intrínseca. Pode descrever a “coerção legítima” do Estado de Direito, o exercício arbitrário da força ou um ato de resistência à opressão. Ainda, a violência não se reduz apenas às suas manifestações visíveis, explícitas, que interferem em uma determinada situação: pode ser também encontrada no cerne da própria situação “pacífica”, na violência invisível e normalizada que estrutura a ordem social.

É a partir dessa oscilação conceitual que Hillani apresenta uma interpretação do capitalismo contemporâneo. Para compreender a situação atual, é preciso desvendar a dinâmica que envolve tanto a violência econômica, que opera como uma compulsão cega imposta pela lógica do capital, quanto a violência política do Estado moderno, essencial para garantir a ordem e as relações jurídicas. A sociedade capitalista inevitavelmente produz instabilidades econômicas e políticas, e o Estado precisa dar conta de resolvê-las em harmonia com seus princípios jurídicos – a contradição entre manter a ordem política e obedecer à ordem jurídica que caracteriza a soberania popular das democracias liberais. Porém, quando a lógica do capital se converte em seu excesso nos momentos de crise – uma tendência inscrita em sua própria dinâmica de funcionamento –, também se converte em excesso a lógica da soberania, fazendo ressurgir no seio do Estado de Direito seu núcleo violento ocultado.

Mostrar como isso é possível é o que Na urgência da catástrofe: violência e capitalismo se propõe a fazer.

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