ANDRÉ FIGUEIREDO: O trabalhismo cresce e incomoda as ‘gangues do atraso’

ANDRÉ FIGUEIREDO O trabalhismo cresce e incomoda as 'gangues do atraso' trabalhismo pdt
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Por André Figueiredo – As eleições municipais terminaram e, entre mortos e feridos, o PDT e outras legendas do campo progressista, resistiram bravamente a mais uma onda conservadora.

Houve derrotas amargas, mas heroicas, como a dos companheiros Guilherme Boulos, em São Paulo, e Manuela D`Ávila, em Porto Alegre, a quem apoiamos. Parabenizo-os carinhosamente, e agradeço às suas militâncias e simpatizantes pelo alto nível de suas campanhas.

O PDT conquistou 314 prefeituras, entre as quais duas capitais, e cada vitória foi conquistada com muita luta e trabalho. Também não foi nada fácil eleger 3.441 vereadores em todo o Brasil!

Em Fortaleza, houve uma batalha particularmente dura, mas vencemos através da formação de um grande arco de alianças, que foram fundamentais não apenas para a eleição de um candidato sério e honesto, como José Sarto, como sobretudo para lhe garantir uma administração estável e politicamente forte.

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A aliança entre PDT e PSB sai dessa eleição muito fortalecida. Ganhamos em Recife, Fortaleza, Maceió e Aracaju. Disputamos juntos outras importantes capitais, como Rio, São Paulo, Porto Alegre e Goiânia, onde não vencemos mas tivemos bom desempenho na eleição majoritária.

Entretanto, nossas alianças se ampliaram para outros partidos, e ganhamos eleições também em Salvador, com uma chapa encabeçada pelo DEM, e Natal, com chapa liderada pelo PSDB.

Essas alianças cumprem um objetivo estratégico: desarmar a polarização despolitizada e sem projeto que tem consumido o Brasil nos últimos anos, tensionando nossas instituições, esgarçando relações pessoais, e trazendo inclusive o risco de novas rupturas democráticas. Ou seja, são alianças pensadas não apenas no fortalecimento de nosso partido, mas na estabilidade institucional do país.

Agora esperamos que essas alianças se reflitam também no congresso nacional, e que nossos partidos possam agir conjuntamente para frear os ímpetos autoritários do presidente Bolsonaro, preparando desde já uma transição tranquila para o próximo governo, o qual, se Deus quiser, será um governo bem melhor que esse.

O PDT procura estabelecer, para si mesmo, a imagem de um partido moderado, razoável, com capacidade de costurar alianças para fora do âmbito da esquerda, e ao mesmo tempo portador de um projeto de desenvolvimento audacioso e moderno.

Para nos ajudar neste intento, temos uma liderança, Ciro Gomes, que já desponta nas pesquisas presidenciais como um dos adversários mais competitivos do atual presidente Jair Bolsonaro.

Diante de perspectivas tão favoráveis para esse novo campo progressista, do qual somos um dos porta-vozes, é inevitável que se ergam incompreensões, animosidades, e, infelizmente, calúnias.

Um dos sintomas mais emblemáticos do crescimento do PDT é o florescimento de uma militância jovem, arejada, combativa, e que não deixa nada sem resposta. Algumas forças políticas não estavam preparadas para isso, e reagem tentando desacreditar a nossa “turma boa”.

Pois acostumem-se, companheiros! O PDT tem sua militância, auto-organizada, espontânea, vibrante, viva!

É uma militância bem humorada e criativa, mas que tem dentes, e sabe reagir à altura quando identifica que nossas lideranças estão sendo criticadas ou atacadas injustamente, com manipulações e fake news.

A única orientação que damos à nossa militância é que ela procure sempre se comportar com educação e respeito, sem deboche, sem ridicularizar ninguém, sem linguagem chula e, naturalmente, sem nenhum tipo de preconceito.

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Temos muito orgulho da nossa militância, que não tem outro “chefe” além do bom senso natural de cada um!

Entretanto, já ficou bastante evidente uma coisa: nossa “turma boa” da rosinha vermelha vem causando bastante incômodo nas gangues que representam o lado mais rançoso e atrasado da política brasileira!

Por André Figueiredo, Deputado Federal pelo PDT no Ceará.

  1. Esse discurso de direita, que uma parte do PDT (e outra parte do PT também) vem vocalizando, corresponde plenamente ao esforço de sabotagem da constituição de uma Frente Ampla de centro-esquerda, instrumento indispensável para derrotar as forças da direita e da extrema direita em nosso país, numa conjuntura de resistência e de enfraquecimento do campo politico democrático e popular.Quem defende, como eu, a necessidade dessa Frente deveria, desde já, estabelecer que, fora deste tipo de aliança ampla, não aceitará participar de alianças restritas encabeçadas por qualquer partido. Reconhecendo a nocividade de todo indivíduo, grupo, corrente política ou partido que, travestindo-se de representante do campo democrático e popular, trabalha, na prática, para inviabilizar a unidade desse campo, a única alternativa politicamente correta à não constituição da Frente Ampla é a denúncia desses indivíduos, grupos, correntes ou partidos responsáveis pela inviabilização dessa unidade, combatendo o oportunismo sectário de direita em todos espaços de luta de nossa sociedade, usando a campanha eleitoral para desmascará-los e defender a constituição da Frente Ampla para resistir aos ataques do governo de centro-direita, entre 2023 e 2027, que terá vencido as eleições de 2022 por culpa dos sabotadores da unidade do campo democrático e popular.

  2. Rovai é o tipo de besta que não merece respeito. Merece uma sova de laço bem dada no lombo, pra deixar de ser calhorda.

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