O autoritarismo ridículo de Bolsonaro

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Por Christian Lynch – Bolsonaro queria simbolizar a “restauração da ordem” e flertar com o golpe. Mas, cada vez mais marcado pelo estigma da incapacidade, vai se revelando o que na verdade é: um arremedo muito piorado, em todos os sentidos, do governo Temer.

O governo se desgasta muito rápido porque suas pretensões autoritárias são cada vez mais incompatíveis com as demonstrações públicas de sua incapacidade. A exibição reiterada da incapacidade é particularmente fatal para quem deseja simbolizar a autoridade em máximo grau.

Quanto mais Bolsonaro e Pazuello gritam por obediência, mais suas bundas ficam de fora. Comportam-se como palhaços de circo que, ao reclamarem das risadas do público, só aumentam o efeito cômico de suas trapalhadas. E não há corrosivo mais letal para a pretensão de liderança do que o ridículo.

Esse governo desastroso, que se torna tanto mais ridículo quanto pretende ser autoritário, terá duas utilidades ao Brasil: primeiro, vai exorcizar para sempre a “boa fama” do regime militar; segundo, está acelerando incrivelmente a velocidade do desgaste do ciclo conservador.

Pra alguma coisa, a desgraça serve.

Por Christian Edward Cyril Lynch

  1. Deixo a pergunta ao articulista, porq acho que é de bom tom para a nossa ciência política ter isso como objeto de estudo: o que é ser conservador no Brasil? Quais os fundamentos e pensadores que fundamentam essa doutrina política em nosso país?

    No Brasil, pra mim, a ideia de um conservadorismo é uma mera retórica, fruto ora de nossa moralidade católica, ora dessa ideia de autoridade do regime militar, porq de resto, não há nada que a fundamente em nosso país. O sujeito eleito para representar um suposto tradicionalismo do brasileiro, é um sujeito que se fala a favor da família e já admitiu transar com uma galinha e ainda teve filho fora do casamento. O guru intelectual, é um lunático que nem põe mais os pés aqui (certamente nem do país em que nasceu gosta) e é um completo bitolado e colonizado intelectual, além é claro de sua mediocridade nesse sentido.

    Mas de toda forma, eu concordo com o que você diz, Sr Lynch.

    Já é hora das forças armadas no Brasil, sobretudo o Exército, começarem a voltar ao seu papel institucional, mas também ser questionada pela sociedade brasileira o que é que essa instituição faz e age, como se fosse dona do país ou balisadora da moral. Que o meio militar seja a epítome moral de um país, até é coisa que se aceite, pois assim é em qualquer lugar do mundo, mas é claro como a água que muito dessas presepadas se dão pelo péssimo desfecho de nossa saída do regime em detrimento da Lei de Anistia e de uma doutrinação que ainda se faz grotescamente presente.

    A questão é como dar nesse cachorro louco e sua matilha de filhotes e apaninguados igualmente pulguentos. Boto minha mão no fogo que cedo ou tarde vou utilizar o laudo dele de psicopatia e insanidade mental para colocá – lo como inimputável para que não responda por seus crimes, 99% deles ou de responsabilidade para impeachment e nisso, óbvio, dolosamente cometidos, como também de lesa pátria e traição.

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