Bolsonaro, o ultraliberalismo e a balcanização do Brasil

Bolsonaro, ultraliberalismo e a balcanização do Brasil

O maior objetivo do ultraliberalismo, aplicado na íntegra pelo desgoverno Bolsonaro, é a fragmentação territorial do Brasil, a balcanização do nosso país. Território é poder, e para colonizar adequadamente o Brasil é preciso “desempoderá-lo” desmembrando-o em várias republiquetas sem ligação alguma entre si e totalmente subordinadas aos centros capitalistas estrangeiros.

A privatização dos Correios, das linhas de transmissão de eletricidade, das rodovias, ferrovias e hidrovias, dos portos e aeroportos, o fechamento das fábricas de fertilizantes da Petrobras no interior do país, o sucateamento do SUS e o desligamento progressivo das universidades federais do raio estatal, tudo isso conduz à desarticulação e ao sufocamento dos diferentes pontos do país, pressionando-os para que em algum momento reivindiquem a independência como última tentativa desesperada de sobrevivência financeira (que obviamente não acontecerá).

Para jogar lenha na fogueira, o anti-presidente ainda incita ódios e preconceitos regionais, minando a identidade brasileira até então razoavelmente bem assegurada. Uma esquerda anti-nacional ainda contribui para isso ao reivindicar o separatismo do Nordeste, uma versão vermelha e igualmente entreguista e lesa-pátria do famigerado “O sul é o meu país”, organização criminosa surgida em 1992 (não à toa quando o ultraliberalismo fincava suas garras em nosso país) e que já deveria há muito tempo ter sido criminalizada e seus líderes presos. Com certeza vai recrudescer sua mobilização separatista a partir de agora, com apoio da CIA e do desgoverno Bolsonaro.

Sem contar a miríade de ong’s supostamente indigenistas na Amazônia (que também começaram a fazer a festa aqui a partir dos anos 90) que defendem a soberania de “nações” indígenas, afrontando a soberania nacional brasileira que é a única que deve existir. Nesse ritmo, o Brasil caminha para completar 200 anos sob forte pressão separatista, chegando ao fim como país. Espero que sejamos gigantes não só por natureza mas também por vocação, para assegurarmos, entre outras coisas, nosso gigantismo natural.

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