Bolsonaro: porta-voz do horror de ontem e de hoje

Para “legitimar” suas críticas, Jair Bolsonaro atacou o presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, a partir de declarações sobre o pai, Fernando de Santa Cruz Oliveira, que, resistindo à Ditadura Militar, foi desaparecido por ela. Fernando militava na Ação Popular (ligada à juventude cristã) quando desapareceu em 1974 e seu filho Felipe tinha apenas 2 anos de idade. Nem a Comissão Nacional da Verdade soube precisar o que aconteceu com ele, mas o capitão diz saber. "Um dia, se o presidente da OAB quiser saber como é que o pai dele desapareceu no período militar, eu conto pra ele. Ele não vai querer ouvir a verdade", disse. Um desrespeito incalculável com os seres humanos envolvidos nesse luto; uma falta de decoro e responsabilidade inadmissível por parte do Presidente da República em relação aos brasileiros vitimados por essa violência de Estado.
Elzita Santa Cruz, mãe de Fernando Santa Cruz (desaparecido em 1974) e avó de Felipe Santa Cruz (atual presidente da OAB). Ela se tornou um símbolo de luta contra a Ditadura.
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O Presidente da República atirou mais uma vez com sua metralhadora de barbáries. Desta vez, o fez ao questionar a atuação da Ordem dos Advogados do Brasil em relação às investigações sobre Adélio Bispo, responsável pela facada no então candidato à presidência do Brasil. Bolsonaro insiste numa suposta (e já desmentida) proteção do celular de Adélio pela OAB, mas isso pode ser considerado o ápice da civilidade se comparado às suas demais declarações sobre o tema.

Para “legitimar” suas críticas, Jair Bolsonaro atacou o presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, a partir de declarações sobre o pai, Fernando de Santa Cruz Oliveira, que, resistindo à Ditadura Militar, foi desaparecido por ela. Fernando militava na Ação Popular (ligada à juventude cristã) quando desapareceu em 1974 e seu filho Felipe tinha apenas 2 anos de idade. Nem a Comissão Nacional da Verdade soube precisar o que aconteceu com ele, mas o capitão diz saber. “Um dia, se o presidente da OAB quiser saber como é que o pai dele desapareceu no período militar, eu conto pra ele. Ele não vai querer ouvir a verdade”, disse. Um desrespeito incalculável com os seres humanos envolvidos nesse luto; uma falta de decoro e responsabilidade inadmissível por parte do Presidente da República em relação aos brasileiros vitimados por essa violência de Estado.

Elzita Santa Cruz, mãe de Fernando Santa Cruz (desaparecido em 1974) e avó de Felipe Santa Cruz (atual presidente da OAB). Ela se tornou um símbolo de luta contra a Ditadura.

Mas não parou por aí. Ao tratar especificamente sobre a situação jurídica do caso de Adélio, Bolsonaro afirmou que o acusado “se deu mal” e que não irá recorrer da sentença que o condena à medida de segurança para que ele seja “maluco pelo resto da vida”. O gozo vai além: “vai ficar num manicômio judicial, é uma prisão perpétua. Já fiquei sabendo que está aloprando por lá”. Adélio Bispo foi diagnosticado como portador de transtorno mental e, por essa razão, não cumpre pena (cujo tempo de duração deve ser sempre indicado na condenação), mas medida de segurança, que tem prazo indeterminado. Trata-se de um problema seríssimo enfrentado há décadas por vários setores vinculados à defesa dos direitos humanos, especialmente por aqueles ligados à luta antimanicomial, tendo em vista que essa internação que pode, de fato, durar para sempre, viola o sujeito das mais diversas formas. Qualquer um que conheça a realidade dos hospitais de custódia no Brasil entende a seriedade da questão, mas o Presidente trata o direito penal da forma mais primitiva possível: como vingança pessoal.

Uma vez mais, temos parte de nosso tempo assaltado pelos disparates do Chefe do Executivo de um país que nunca fechou suas feridas do passado sombrio e recentíssimo da Ditadura e que abre diariamente novas feridas em seu sistema penal que é uma máquina de moer gente (gente pobre, preta, periférica, “louca”, vítima do desemprego e dos vendilhões do Brasil). Esse senhor deveria estar pensando em como solucionar os muitos e sérios problemas do país, mas usa seu tempo para defender a nomeação do filho como embaixador, porque, afinal, a única família que ele respeita é a sua própria.

  1. Saúde! Alta-Cultura! Segurança! Educação!

    “Muito engana-me, que eu compro”

    Nós todos apreciamos consumir alguma coisa, com certa constância. Então isso poderia ser bom.

    Eis:
    Vive o PT© de clichês publicitários bem elaborados por marqueteiros.
    Nada espontâneo.
    Mas apenas um frio slogan (tal qual “Danoninho© Vale por Um Bifinho”/Ou: “Fiat® Touro: Brutalmente Lindo”). Não tem nada a ver com um projeto de Nação.
    Eis aqui a superficialidade do PETISMO:

    0.“Coração Valente©”
    1.“Pátria Educadora™” [Buá; Buá; Buá].
    2.“Haddad agora é verde-amarelo®” [rsrsrs].
    3.“A Copa das Copas ®”
    4.“Fica Querida©”
    5.“Impeachment Sem Crime é Golpe™” [lol lol lol]
    6. “Pronatec©, transformando a Vida de Milhões de brasileiros ™”[kkk].
    7.“Foi Golpe™”
    8.“Fora Temer©”
    9.“Ocupa Tudo®”
    10.“Lula Livre®”
    11.“®eleição sem Lula é fraude” [kuá!, kuá!, kuá!].
    12.“O Brasil Feliz de Novo ™”
    13.“Lula é Haddad Haddad é Lula®” [kkkk]
    14.“Ele não®”.
    15.“Controle social da mídia” (hi! hi! hi!): desejo do petismo.
    16.“LUZ PARA TODOS™” (KKKKK).
    17. (…e agora…):
    “Ninguém Solta a Mão de Ninguém ©”

    18.
    “SKOL®: a Cerveja que desce RedondO”. [Nesse estilo. Desse tipo]

    PT© é vigarista e é Ersatz.
    PT Vive de ótimos e CALCULADOS mitos publicitários.
    É o tal de: “me engana que eu compro”.

    Produtos disfarçados, embalagens mascaradas e rótulos mentirosos. PT!

    Saúde! Alta-Cultura! Segurança! Educação!

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