A radicalização de FHC e a ideologia ao gosto do freguês

Bolsonaro: a radicalização de FHC ou a ideologia do "ao gosto do freguês"
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Quando o príncipe da sociologia uspiana criou a tese da dependência como destino manifesto, inoculou de vez a subserviência do Estado brasileiro aos interesses internacionais. Colocou-nos numa sinuca de bico, cuja lógica era a de ter um Brasil ao gosto do freguês: os bancos e as multinacionais, em grande parte advindos da AmeriKKKa.

Lula e Dilma mantiveram esse destino manifesto em partes. Apesar de manterem um Brasil ao gosto do freguês em termos macroeconômicos, realizaram investimentos públicos massivos, como a Transposiçao do São Francisco, criação de universidades e uma industrialização mínima no Nordeste, além de terem criado um programa que acabou com o problema do estomâgo do subdesenvolvimento: a fome. Mesmo assim, quando ganhou-se uma “Mega Sena ” das Commodities no mercado internacional, pouco fizeram para avançar na luta contra o subdesenvolvimento e a dependência. O país se desindustrializou gostoso nos últimos 8 anos.

Bolsonaro é o paroxismo do pensamento das elites e, em certa medida, é a radicalização macroeconômica dos governos da Nova República. Talvez, com a guerra comercial China-EUA se beneficie desse momento com as commodities. Mas ao que tudo indica, não terá a astúcia necessária para isso. Veremos a subserviência se transformar na plataforma neocolonial mais avançada em décadas de Brasil.

Com esse plano estafúrdio de privatizações vejamos se o Brasil conseguirá viver mais 4 anos ao gosto do freguês. É bem capaz que as maiorias deem um não rotundo a esse projeto.

Por isso nada mais imperativo que a sobrevivência. Nada mais importante que a amplitude de pensamento. Se o sectarismo levar a oposição ser confundida com um “programa de esquerda” seremos barbaramente rechaçados pelo povo. É preciso evitar o “avanço do retrocesso”. Elejamos um inimigo e que o combatamos com todas as forças possíveis. Dediquemos nossas vidas a um flanco somente se esse for o caso. Uma pauta apelativa que emocione as maiorias. A educação, ao que tudo indica, pode ser nossa saída e por ela conseguiremos eliminar, aos poucos, a ideologia do gosto do freguês.

Por André Luan Nunes Macedo, doutorando em História pela Universidade Federal de Ouro Preto

  1. O Fernando Henrique traiu o Itamar Franco, se apropriando da criação do Plano Real para si e apunhalando-o quando se candidatou. Um comunista de meia tigela. Não base pode confiar nesse verme.

  2. “Por André Luan Nunes Macedo, doutorando em História pela Universidade Federal de Ouro Preto”
    Tamo lascado mesmo! Esse é o grau de demência de um “doutorando” de uma universidade federal. O pior é que eu aqui, pobre, sou obrigado a pagar altos impostos pra bancar a faculdade de vários playboys destes pra depois tentarem enfiar guela a baixo essas histerias nas cabeças dos jovens idiotas. E ainda é canalha, “Uma pauta apelativa que emocione as maiorias. A educação, ao que tudo indica, pode ser nossa saída e por ela conseguiremos eliminar, aos poucos, a ideologia do gosto do freguês.”
    Sério, você tem sérios problemas mentais e precisa urgentemente de um médico!

  3. Excelente texto, colocando no centro a questão nacional! Todos os patriotas sabem que o câncer do Brasil é os Estados Unidos da América, que submete nosso país por meio das metástases das transnacionais e da dependência econômica.

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