Claudinho de Oliveira, uma candidatura com cor e cara de povo

A candidatura de Claudinho de Oliveira, um dos maiores compositores de samba e do movimento Pagode 90, tem cor e cara de povo. Cantor, músico, ex-integrante e fundador do grupo Soweto, Claudinho tem rodado as periferias da cidade para propor suas ideias para a Cultura, Educação e principalmente, para empoderar a periferia financeiramente. E isso não se faz com discurso lacrador na internet. Isso se faz com trabalho, com coragem, olhando no olho do nosso povo, que enfrenta uma situação de desespero com a fome e o desemprego rondando suas casas e barracos, enquanto a burguesia do Twitter tenta explicar para eles, o que eles precisam. Chegou a hora de falar sério. A chapa PDT/PSB apanhou bastante nesses últimos dois meses na capital paulistana. Dizem que é à direita, dizem isso, dizem aquilo. Só não dizem a verdade. Ou a desconhecem. Prefiro pensar na segunda opção. Se teve gente bem intencionada que votou em Bolsonaro em 2018, preciso crer que haja muita gente bem intencionada defendendo voto naqueles que sabemos que não ganham.
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Por Thiago Manga – Em um país onde uma pessoa negra morre a cada 23 minutos, nossos irmãos e irmãs que estão vivos já praticam um ato revolucionário. Esse cenário trágico só vai mudar com negros, negras e pardos ocupando espaços no Poder Público, no Executivo, no Judiciário, mas especialmente no Legislativo, pois lá é que as leis são criadas e alteradas, e é lá que o Poder Executivo, ou seja, prefeitos, governadores e a presidência da República são fiscalizados. E como precisam ser fiscalizados.

A candidatura de Claudinho de Oliveira, um dos maiores compositores de samba e do movimento Pagode 90, tem cor e cara de povo. Cantor, músico, ex-integrante e fundador do grupo Soweto, Claudinho tem rodado as periferias da cidade para propor suas ideias para a Cultura, Educação e principalmente, para empoderar a periferia financeiramente. E isso não se faz com discurso lacrador na internet. Isso se faz com trabalho, com coragem, olhando no olho do nosso povo, que enfrenta uma situação de desespero com a fome e o desemprego rondando suas casas e barracos, enquanto a burguesia do Twitter tenta explicar para eles, o que eles precisam. Chegou a hora de falar sério. A chapa PDT/PSB apanhou bastante nesses últimos dois meses na capital paulistana. Dizem que é à direita, dizem isso, dizem aquilo. Só não dizem a verdade. Ou a desconhecem. Prefiro pensar na segunda opção. Se teve gente bem intencionada que votou em Bolsonaro em 2018, preciso crer que haja muita gente bem intencionada defendendo voto naqueles que sabemos que não ganham.

 

A candidatura de Claudinho de Oliveira foi recebida com respeito e espaço no PDT/SP da Capital. Outro dia assisti como testemunha ocular a esposa dele contar com os olhos marejados como ele jamais foi recebido dessa forma em nenhum partido que passou, ou que tenha pensado em passar. Ciro Gomes chegou à São Paulo na segunda-feira e quis ouvir o Claudinho. Suas propostas. Também fui testemunha da simplicidade nos olhos do presidenciável trabalhista e do presidente municipal do partido, o futuro vice-prefeito Antonio Neto, que foi à Vila Dalva, por exemplo, e ouviu o clamor do povo da periferia com humildade e compromisso. Claudinho de Oliveira também foi recebido com o mesmo respeito e ouvidos atentos por Márcio França, com tanta atenção que você deve ter visto por aí algum vídeo do Claudinho falando sobre isso. Ou no jingle mais famoso da eleição, aquele que fala sobre a beleza que seria morar na propaganda do PSDB. É de encher de orgulho ver uma candidatura preta, periférica, do samba, da cultura, ser tratado como o Claudinho foi e vem sendo tratado. Ele tem respondido com compromisso, muito trabalho, suor na camisa e sangue nos olhos.

São Paulo merece um vereador como Claudinho de Oliveira. Claudinho de Oliveira merece ser vereador de São Paulo. E principalmente, o povo preto e pobre dessa cidade merece ter voz na Câmara Municipal, e na prefeitura. É hora de fazer história com inteligência e trabalho. Sonhos bonitos inviáveis e discursos bonitos que não chegam aonde a fome se espalha, a gente deixa para a galera do Twitter.

Por: Thiago Manga.
Jornalista e militante trabalhista