A democracia interna do PDT na polêmica de Túlio Gadelha no Recife

GUSTAVO CASTAÑON: A democracia interna do PDT na polêmica de Túlio Gadelha em Recife
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O PDT é um partido democrático.

E democraticamente, escolheu celebrar aliança com o PSB, Rede e PV no Brasil todo.

A democracia num diretório municipal tem que se submeter a democracia num diretório estadual que tem que se submeter a democracia no diretório nacional.

Querer comprometer a construção de uma aliança nacional, de dezenas de chapas pelo Brasil, e de uma alternativa para a destruição de nosso país por uma candidatura sem chances de vitória, cujo único objetivo é ampliar o alcance do nome para a próxima eleição, é um comportamento completamente inaceitável, para poupar adjetivos.

Só se justifica se os interesses de Túlio forem outros, que não os do Brasil ou do Partido.

Seu comportamento agora, depois de tudo acordado, indica que fez outros acordos para o futuro.

Mas não vou entrar no terreno da especulação aqui. Túlio sempre foi um bom deputado e um bom companheiro. A pretensão de Túlio era legítima, assim como a ação do PDT é legítima.

E antes que comparem com o caso Marília Arraes, lembro da diferença fundamental. O PT interveio contra Marília para destruir uma frente nacional em torno de Ciro, candidato de outro partido, uma alternativa para o país.

Estamos apoiando o PSB para construir uma frente nacional em torno de Ciro, candidato de nosso partido, uma alternativa para o país.

GUSTAVO CASTAÑON: A democracia interna do PDT na polêmica de Túlio Gadelha em Recife

Ainda tem outro detalhe singelo.

Marília estava em primeiro nas intenções de voto.

Túlio está em sexto.

Muito atrás dos outros cinco.