Emmanuel Macron também é um imbecil

Pois o braço de Macron é o DNA de um país imperialista. O líder francês vinha cumprindo bom figurino, até sair-se com esta
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O presidente francês respondeu a altura às primeiras provocações toscas de Jair Bolsonaro e foi fundamental para articular a desmoralização política do Boçal no plano internacional. Mas o braço do Dr. Strangelove não se contém. A referência é ao cientista nazista, personagem do filme com seu nome, dirigido por Stanley Kubrick, em 1964.

Strangelove – misto de Werner von Braun e Robert Strange McNamara – tem um membro mecânico incontrolável. Ao menor sinal de excitação, o braço se ergue, numa saudação ao Führer.

Pois o braço de Macron é o DNA de um país imperialista. O líder francês vinha cumprindo bom figurino, até sair-se com esta, segundo o repórter Jamil Chade:

“O presidente da França, Emmanuel Macron, voltou a provocar o governo brasileiro nesta segunda-feira ao citar, mesmo que teoricamente, a opção da internacionalização da gestão das florestas. Macron, que garantiu que tal opção não faz parte do pacote aprovado pelo G7, fez questão de assegurar que os países sul-americanos foram alvos de consultas nos últimos dias antes do anúncio da iniciativa”.

Era tudo que Bolsonaro queria para tentar sair do pântano em que afunda desde a segunda-feira tétrica (19), quando densa névoa negra cobriu partes do sudeste.

Bolsonaro agora volta ao seu nacionalismo de fancaria, que oculta a abertura para que empresas dos EUA venham explorar a Amazônia.

Não sei o que ocorre. O neoliberalismo consegue a proeza de, além de todos os estragos, produzir idiotas de sucesso em série. Além de Bolsonaro, Donald Trump, Emmanuel Macron, Boris Johnson, Matteo Salvini e tantos outros canastrões confirmam a regra.