Equador: crise do neoliberalismo e Estado de Exceção

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Mais um governo neoliberal está em dificuldades na América do Sul, um sinal inequívoco de mudanças de ventos entre nossa gente.

A política de austeridade submissa ao FMI, praticada pelo atual presidente Lenín Moreno, levou a uma onda até aqui irrefreável de protestos nas ruas da capital do Equador e em diversas províncias, com amplo apoio de sindicatos, estudantes e movimentos indígenas.

O entreguista decretou estado de exceção, que vem sendo desafiado pela população. Quito está amotinada, e Moreno mudou a sede do governo para Guayaquil. Ele agora se encontra na pior das situações: se ceder, admite que seu mandato chegou ao fim e que seu plano de governo é inexequível.

Em meio ao desespero, Moreno está jogando a culpa para cima do ex-Presidente Rafael Correa, a quem acusa de querer promover um golpe de Estado com ajuda de Nicolas Maduro.

[Impressionante. Ele não acusou os Castro, não falou nada de Cuba. Os cubanos tem de encarar isso como uma advertência quanto aos próprios rumos. É preocupante que fantoches ianques deixem de acusá-los de conspiração e revolução. Os cubanos tem de ver isso aí!]

Por André Luiz Dos Reis