No último dia 24 de abril, o Facebook anunciou mudanças significativas relacionadas aos padrões da rede social, no intuito de conferir maior transparência entre a plataforma e seus usuários.
Essas mudanças decorrem de sensível discussão, ocorrida durante as audiências de Mark Zuckerberg, CEO do Facebook, no Congresso Americano (para maiores informações sobre o assunto, clique aqui). Em recente post, Zuckerberg declarou que um dos objetivos do Facebook, para este ano, é o de desenvolver um sistema mais democrático e independente, sendo o primeiro passo a criação de uma total transparência a respeito das regras internas e padrões da rede social e como eles são aplicados.
Com isso, o Facebook passa a apresentar o que pode (ou não) ser compartilhado na rede social, disponibilizando aos usuários as diretrizes utilizadas na análise do que poderá ser retirado do ar. Além disso, torna-se possível que os usuários “recorram” das decisões de remoção de conteúdo compartilhado por eles (ex. por violar regras de nudez, conter discurso de ódio e de violência) – para ter acesso a todo conteúdo dos novos padrões da comunidade, clique aqui.
Nessa mesma linha, o Twitter anunciou atualização dos seus Termos de Serviço e reformulação de sua Política de Privacidade que passará a valer, mundialmente, a partir do dia 25 de maio de 2018.
Apesar de escândalos, Facebook fatura US$ 11,9 bilhões no 1º trimestre
Apesar do recente escândalo envolvendo o Facebook, o uso indevido de dados de usuários e a empresa Cambridge Analytica, de acordo com o site Poder 360, a companhia faturou, no 1º trimestre de 2018, 49% (quarenta e nove por cento) a mais do que o mesmo período, no ano passado. Foram US$ 11,9 bilhões em receita líquida. Além disso, foi apurado um acréscimo de 13% (treze por cento) no número de usuários ativos mensais, totalizando 2,2 bilhões de pessoas inscritas na rede social – significa dizer que 28,9% da população mundial está no Facebook.
