Esperava eu que o fracasso nas eleições municipais, o desastroso governo de Bolsonaro e o resultado da disputa para a Mesa da Câmara dos Deputados pudessem significar mudança de concepção no PT.
Eis que hoje há o requentamento da mesma tática utilizada nas últimas eleições presidenciais, isto é, Haddad será candidato apenas se Lula não for. E, claro, são apresentadas todas as condicionantes (se o Judiciário; se Lula; se…).
De minha parte, a candidatura de Ciro Gomes deve descartar a hipótese de aliança com o PT e buscar viabilizar-se com o centro e com a esquerda, cristalizadas em Alexandre Kalil e em Guilherme Boulos.
Sabendo trabalhar bem, o nome para 22 será o Kalil. Aguardemos pelas pesquisas de Minas, mostrando o seu desempenho por lá contra Bolsonaro. É o que importa a ele para o momento. Concordo com João Santana que bolsonaro precisará ser realmente enfrentado, exposto, e por bons adversários. Kalil já começa a fazê-lo, e bem. E vem de Minas… rs
Ciro segue miseravelmente na sua cruzada já inútil contra o PT e o resto da esquerda. Repete boa parte dos erros que criticou em outros. A seguir assim, será, quem sabe, ótimo candidato para 26. Antes, não.
Aliás, o equívoco dessa linha já foi sobejamente evidenciado pelo pífio desenvolvimento do PDT no Sul-Sudeste, nessas eleições municipais. Nada se viu ali que exigisse alguma correção de rumos?
Não há bolha boa…
Como diz o Ciro Gomes, ” O PT não aprendeu nada “, continua insistindo nós mesmos erros.
Pontos pra Bolsonaro … até parece que é uma capitulação proposital do PT que vai se acomodando nos acordos ditados pelo centrão e se confornando, feliz e satisfeito, em assumir seu posto como o novo PMDB, isso se “tudo der certo”.