O candidato a presidência Fernando Haddad (PT) reuniu-se nesta segunda-feira (22) com, juristas, intelectuais, artistas e outras figuras públicas em ato no TUCA, teatro da PUC de São Paulo em Perdizes. O local tradicionalmente é usado para atos nas retas finais de campanhas do PT.
Com o nome “Agora Somos Todos Haddad e Manuela”, compareceram artistas como: Maria Casadeval, Paulo Miklos, Leandra Leal, Maria Ribeiro, Mônica Iozzi; juristas: Pedro Serrano, José Eduardo Cardozo, Fábio Toffic, Kakay, Toron; líderes religiosos de sete religões, entre eles o Padre Julio Lancelotti e a Monja Cohen, além de pastores evangélicos, uma jovem da frente feminista judaica, um líder da comunidade muçulmana e representantes de matrizes africanas; e até representantes de torcidas organizadas: Democracia Corinthiana e Porcomunas.
Os convidados em suas falas defenderam a democracia e a representatividade da candidatura de Haddad no momento político vivido no país, especialmente nesta reta final de campanha para o segundo turno das eleições no próximo domingo (28).
Para a plateia que lotava o TUCA e para a multidão na rua que assitia ao ato por um telão, Haddad entoou que “não queremos só ser o símbolo da resistência, queremos ser a vitória da resistência”, afirmando acreditar que até domingo é possível que a virada aconteça: “A gente quer ganhar a eleição”.
Manuela, sobre sua chapa com Haddad, explicou ao público que “do lado de cá tem democracia, do lado de lá tem tortura. Do lado de cá tem Constituição de 88, do lado de lá tem um candidato a ditador, a fascista, aquele que não respeita nada do que nós somos, não respeita a nossa existência”.
Sobre Bolsonaro, o petista disse que “precisamos salvar o Brasil desse pesadelo chamado Jair Bolsonaro”. Haddad afirmou que o capitão reformado saiu “das trevas da ditadura” e é a volta dos anos de chumbo no Brasil. “Ele é o anti ser humano. É tudo que precisa ser varrido da face da terra”, disse.
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Fotos: Amanda Salgado