JONES MANOEL: Brizola e a segurança pública

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Nos últimos dias, dado a política de extermínio ampliada com o comando de Wilson Witzel, o nome de Brizola voltou a ser citado na temática da segurança pública. Os apoiadores de matar preto todo dia nas favelas citam Brizola como exemplo de leniência com a “bandidagem”.

Para quem não viveu ou estudou esse período, eu resumo em poucas palavras a radical, jacobina, bolchevique, política de Brizola: fazer cumprir a lei e criar um Estado de direito para todos, incluso os pobres das favelas.

Sim, essa era a essência da política brizolista para segurança pública. Por exemplo, a Constituição diz que a polícia não pode invadir uma residência privada para fins de investigação sem mandado.

O governo Brizola teve a ideia, veja só, de fazer cumprir a lei e acabar com o pé na porta de madrugada nas favelas.

Brizola também teve a ideia de fazer do policial um servidor público, defensor da Constituição, que seja visto como aliado da comunidade, alguém para ajudar como um professor, e não um inimigo potencial.

Em resumo, Brizola tinha a terrível ideia de fazer da República uma república de verdade e não apenas uma autocracia burguesa com fachada constitucional.

É a abominável ideia de cumprir a lei!