A Líbia e o feminismo de Hillary Clinton

Hillary Clinton teve papel central no Governo Obama. Ela comandou diretamente a destruição da Líbia. No dia em que soube do assassinato de Kaddafi, a comemoração entusiasmada foi tão constrangedora que ela teve que se explicar.
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Hillary Clinton teve papel central no Governo Obama. Ela comandou diretamente a destruição da Líbia. No dia em que soube do assassinato de Kaddafi, a comemoração entusiasmada foi tão constrangedora que ela teve que se explicar.

A Líbia era um país com igualdade jurídica entre homens e mulheres. Mais de 50% do corpo universitário, entre estudantes e professores, eram de mulheres. A poligamia tinha sido proibida há décadas e a violência doméstica considerada crime (em países como a Arábia Saudita, na prática, não existe a noção de violência doméstica como crime).

Com a destruição da Líbia comandada por Hillary, a poligamia foi restaurada, a igualdade jurídica não existe mais e nos costumes e ambiente doméstico, aconteceu uma verdadeira contrarrevolução em termos de direitos e liberdade das mulheres.

Poucos anos depois de destruir a Líbia, Hillary estava concorrendo a presidência dos Estados Unidos e sua campanha apelava para a importância da representatividade e da figura feminina na política. A palavra empoderamento era constantemente usada.

Hoje, na Líbia, além do tráfico de homens escravizados, também existe um comércio próspero de tráfico de mulheres como escravas sexuais. Muitas, talvez a maioria, menores de idade.