A “máquina do mal” petista – Uma sombra torcendo a realidade

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Há toda uma estrutura midiática petista, criada com o único intuito de criar narrativas. A lição veio do PSDB que também tem sua máquina de moer reputações, apesar desta ser tão antiga que está assenhorada e por isso, tenta manter com mais vontade o verniz de civilidade, o que não é o caso da “maquininha” maldosa da cúpula petista. Os ataques ao Ciro não são de hoje, são coordenados e em grupos.

Os da vez têm como “justificativa” uma fala do Ciro Gomes onde este faz uma análise da estratégia petista ao colocar como candidata uma filósofa cercada de polêmicas por suas análises de temas chamativos e um certo tom de provocação com que esta costuma orientar suas falas.

A análise em si, do ponto de vista estratégico, é perfeita:

Márcia Tiburi por suas falas alimentou a polarização e o antipetismo;

A população brasileira, em sua maioria, é conservadora e/ou religiosa.

O brasileiro médio, quando afrontado em suas crenças, costuma responder com violência. É simples. Então a escolha da Márcia Tiburi para disputar o governo, num cenário de polarização, onde a tendência clara da população é o conservadorismo, é, no mínimo, questionável. E foi o que o Ciro fez, uma análise e não um ataque pessoal, como a narrativa que o PT quer enquadrar. Essa tática é só mais uma desonestidade no arsenal da “máquina do mal” petista.

Agindo como se tal análise fosse um ataque pessoal, eles conseguem uma desculpa para atacar o Ciro pessoalmente, e o fazem, pois o ataque aos argumentos é muito difícil de ser feito.

O Ciro foi atacado pessoalmente, primeiro pela Marcia Tiburi e agora por Jean Wyllys, esse último com uma virulência argumentativa abjeta. Num texto eivado de incoerências, faz ataques pessoais e comparações absurdas. A tentativa de colocar o Ciro nos mesmos chavões que ele coloca qualquer coisa que o incomoda, não é novidade, um texto cheio de “ad hominem”, onde a análise nunca chega na questão que deveria ser central:

“A fala exata do Ciro”

Mas isso eles não fazem, pois é fácil de constatar que não houve ataque, muito menos incoerência e sim uma análise da conjuntura da época da eleição. O PT não quer alguém que aponte seus erros, pois acredita que não erra. Talvez por entenderem-se acima do bem de do mal.

A narrativa da máquina midiática petista, quando se trata das diversas falhas do PT, é sempre a mesma; o normal é ignorar na cara dura, mas se essa primeira falha, atacam de maneira massiva, a pessoa e não o argumento. A estrutura é sempre simplória, depois algumas citações famosas (escritores, livros, estudos, etc) — validação é o que importa — e por último um show de malabarismo argumentativo para induzir a uma conclusão favorável. Como qualquer construção frágil não sobrevivem à lógica e uma pesquisa no Google.

O ódio da cúpula petista em relação ao Ciro se dá, pois ele faz o que eles mais temem, análise de fatos e dados. O maior temor deles é alguém que evidencie o que eles querem esconder. É por isso que a mídia petista se move mais rápido para atacar o Ciro do que o Bolsonaro, eles têm medo, pois sabem que a verdade pode mitigar o fanatismo cego que ainda mantém o núcleo duro do petismo. Se as bases que ecoam as narrativas passarem a enxergar, a própria lógica e honestidade das pessoas passarão a questioná-los também e esse é um caminho sem volta.