Se a gente começar a mentir, a gente não vai a lugar nenhum

Se a gente começar a mentir, a gente não vai a lugar nenhum Haddad
Botão Siga o Disparada no Google News

O ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad concedeu uma entrevista, ontem, ao jornalista Kennedy Alencar para a Rádio CBN. Durante a entrevista, o candidato derrotado do PT nas últimas eleições presidenciais encenou um ar conciliador, mas ao ser questionado sobre o fato de Ciro ter chamado sua candidatura de fraude, Haddad, conhecido pela sua arrogância, explanou “Se a gente começar a se ofender, a gente não vai a lugar nenhum”.

Ao longo da entrevista Haddad foi adotando a linha hegemonista petista fazendo pouco caso do PDT, especialmente.

Ao ser perguntado sobre uma possível unidade do campo progressista nas próximas eleições, Haddad, que defendeu a recondução de Gleisi à Presidência do Partido dos Trabalhadores durante a entrevista, praticamente descartou alguma aliança ainda no primeiro turno de 2022, mas de forma magoada disse: “O importante é estarmos juntos no segundo turno”, se não bastasse emendou com uma mentira ao ressaltar as diferenças de projeto, disse que Ciro Gomes defende a capitalização para os pobres – o que é mentira – e disse que a proposta de Ciro para a Previdência era igual a de Paulo Guedes – outra mentira.

Haddad partiu para a desconstrução de Ciro a partir de mentiras já que debater as grandes causas nacionais não é o seu forte. Ele nunca demonstrou conhecer minimamente as mazelas da cidade em que foi prefeito, imagina as mazelas nacionais?!

Sua completa desconexão com a realidade, demonstrada na entrevista, me lembra uma certa deputada bem parecida com Haddad. O ex-ministro da educação e a Deputada Tabata Amaral estão cada dia mais parecidos.  Ambos defendem a independência do Banco Central, são neoliberais por convicção e se apoiam em mentiras para ter algum destaque. São verdadeiras fraudes produzidas pela esquerda brasileira.

Antes de encerrar, fica aqui o desafio para o ex-prefeito (se o São Sebastião Lula deixar, é claro). Onde a proposta de Ciro fala em capitalização do sistema previdenciário para os pobres? Onde as propostas de Ciro e Guedes eram ao menos parecidas? Ou melhor, qual era a proposta de Marcos Lisboa para a Previdência?

Por Vitor Imafuku, membro da Executiva da Juventude Socialista PDT do Estado de São Paulo.

  1. Ciro tem que ocupar a rua. Ser a liderança de um movimento nacionalista e trabalhista, Bandeira do Brasil, perto do povo, convocando e caminhando com o povo pra luta. Greve geral contra reforma da previdência. Sindicatos e estudantes mobilizados. Vejo Ciro recebendo chuva de papel picado no Rio de Janeiro.

    1. Pois é. Agora, vai “nas ruas” pra ver se Ciro ou essa juventude corista estão lá. Zero participação. Nenhum envolvimento com as lutas populares. Nenhuma organicidade com movimentos social e sindical. So meia dúzia de estudantes replicando as bobagens que o cirismo escreve na internet. E achando que isso é “o ressurgimento vigoroso do trabalhismo”. Piada.

  2. boa matéria, tem lado declarado, o que no jornalismo gera suspeita, mas tem argumentos incontestáveis

  3. Quando afirmo que missionários de ciro gomes se aproximam de modo temerário daqueles que elegeram Bolsonaro, não o digo sem apresentar fundamentos. É lamentável e causa-me tristeza profunda observar o modo como o senhor Vitor Imafuku manipula dados da entrevista concedida por Fernando Haddad à CBN.
    Argumentarei por itens.
    1- Haddad não encenou um ar conciliador. Ele é conciliador. Todos sabem disso. Tampouco Haddad é “conhecido pela sua arrogância”. Que destempero afirmar isso! Ou o articulista quer criar um tipo para o ex-ministro da Educação ou está se referindo a outro ex-ministro.
    2- Quando Haddad respondeu ao repórter com a já famosa frase, “se a gente começar a se ofender, a gente não vai a lugar nenhum” (frase que, aliás, confirma o caráter conciliador do Petista), a pergunta se referia ao fato de o candidato do PDT derrotado no primeiro turno das eleições de 2018 ter afirmado que a candidatura de Haddad era uma fraude e que ele, Ciro, não tinha obrigação de apoiar ladrões, de apoiar quadrilha. A resposta dada por Haddad se referia às várias ofensas (diria eu que foram mais que ofensas, calúnias).
    3- Não é verdade que Haddad afirmou que Ciro defende a capitalização para os pobres. O que ele afirmou é que o candidato, agora no PDT, defende a capitalização da previdência, que é a proposta de Guedes. Justificou a diferença afirmando que ele pensa que os pobres pagam caro pelo regime de capitalização. Sobre a defesa da capitalização copio declaração de Ciro em seu twitter em 28/08/18: “O regime de capitalização é a melhor saída para a nossa previdência. Até quem achava que não era possível, agora começa a se dar conta dessa necessidade. Faça como os outros candidatos, siga o Ciro.”
    4- Em nenhum momento Haddad partiu para a “desconstrução de Ciro”. Pelo contrário, o petista elogiou a candidatura de Ciro. E, para a “desconstruir” Ciro, nada melhor do o próprio Ciro fortemente ajudado por seus missionários.
    5- Haddad não defende, nem defendeu a independência formal do Banco Central, matéria, aliás, nem sugerida na entrevista comentada pelo articulista. Lamentável a comparação de Haddad com Tabata, cria de Ciro Gomes. Nem comentarei sobre a origem política de ciro. Como Tabata, isso não foi tema da conversa.
    Deixo, por fim, o link da entrevista que expõe a má-fé do senhor Vitor Imafuku ao analisá-la. https://www.blogdokennedy.com.br/haddad-defende-uniao-da-esquerda-apenas-no-2o-turno-de-2022/

  4. Quando afirmo que missionários de ciro gomes se aproximam de modo temerário daqueles que elegeram Bolsonaro, não o digo sem apresentar fundamentos. É lamentável e causa-me tristeza profunda observar o modo como o senhor Vitor Imafuku manipula dados da entrevista concedida por Fernando Haddad à CBN.
    Argumentarei por itens.
    1- Haddad não encenou um ar conciliador. Ele é conciliador. Todos sabem disso. Tampouco Haddad é “conhecido pela sua arrogância”. Que destempero afirmar isso! Ou o articulista quer criar um tipo para o ex-ministro da Educação ou está se referindo a outro ex-ministro.
    2- Quando Haddad respondeu ao repórter com a já famosa frase, “se a gente começar a se ofender, a gente não vai a lugar nenhum”, a pergunta se referia ao fato de o candidato do PDT derrotado no primeiro turno das eleições de 2018 ter afirmado que a candidatura de Haddad era uma fraude e que ele, Ciro, não tinha obrigação de apoiar ladrões, de apoiar quadrilha. A resposta dada por Haddad se referia às várias ofensas (penso que foram mais que ofensas, calúnias).
    3- Não é verdade que Haddad afirmou que Ciro defende a capitalização para os pobres. O que ele declarou é que o candidato derrotado no primeiro turno de 2018 defende a capitalização da previdência, que é a proposta de Guedes. Justificou a diferença afirmando que ele pensa que os pobres pagam caro pelo regime de capitalização. Sobre a defesa da capitalização copio declaração de Ciro em seu twitter em 28/08/18: “O regime de capitalização é a melhor saída para a nossa previdência. Até quem achava que não era possível, agora começa a se dar conta dessa necessidade. Faça como os outros candidatos, siga o Ciro.”
    4- Em nenhum momento Haddad partiu para a “desconstrução de Ciro”. Pelo contrário, o petista elogiou a candidatura de Ciro. E, para a “desconstrução” de Ciro, nada melhor do o próprio Ciro fortemente ajudado por seus missionários.
    5- Haddad não defende, nem defendeu a independência formal do Banco Central, matéria, aliás, nem sugerida na entrevista comentada pelo articulista. Lamentável a comparação de Haddad com Tabata, cria de Ciro Gomes. Nem comentarei sobre a origem política de ciro. Como Tabata, isso não foi tema da conversa.
    Deixo, por fim, o link da entrevista que expõe a má-fé do senhor Vitor Imafuku ao analisá-la. https://www.blogdokennedy.com.br/haddad-defende-uniao-da-esquerda-apenas-no-2o-turno-de-2022/

  5. Tema azedo… Ficar falando de um pessoal da direita da esquerda como esses dois, dois falsários, em vez de discutir como nos livrarmos de Bolsonaro, Dória e Witzel hoje. PDT nunca está em manifestação nenhuma de nada, Ciro nunca liderou nada na rua, assim como o Haddad, dois bonecos da política burguesa de salão.

Deixe uma resposta