Não é hora de abrir o comércio nem de fazer atos públicos

GILBERTO MARINGONI No pique da pandemia não é hora de abrir o comércio nem de fazer atos públicos
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BOLSONARO FAZ TODO TIPO de chantagem genocida pela reabertura do comércio e de outras atividades profissionais, quando a curva no covid-19 segue célere o rumo da verticalização. Desqualifica e deslegitima políticas de isolamento social, única forma de conter o avanço da pandemia. Incentiva invasão de hospitais. É um criminoso.

Sem conseguir resistir, governadores e prefeitos cedem às pressões de cima. Os que colocam algum tipo de resistência são caçados pela fúria udeno-persecutória da Polícia Federal, transformada em força política pelo fascismo tabajara, como “previu” a deputada Carla Zambelli. Isso não significa que alguns administradores não sejam grossos picaretas. Mas o que está em pauta é a resistência ao bolsovírus.

GOVERNADORES E PREFEITOS cedem às pressões dos comerciantes que fazem carga pela abertura do comércio (o movimento de pessoas foi grande e o de vendas foi pífio nos últimos dias). O dinheiro que deveria subsidiar as empresas não chega ou chega com tantas condicionalidades do sistema financeiro que é o mesmo que não chegar.

Os governadores e prefeitos cedem também às pressões da população pobre desesperada, porque o dinheiro que deveria chegar para resolver problemas urgentes chega a conta gotas ou não chega.

Pronto. Temos assim sacramentado o fim do isolamento social! As previsões de especialistas apontam para um aumento esponencial da contaminação em três semanas.

DESCULPEM A FRANQUEZA, mas é um equívoco seríssimo que parte da esquerda decida também jogar o isolamento social para o alto e convocar novos atos públicos, com densa concentração de pessoas. Não adianta argumentar que haverá o cuidado para se manter o afastamento de dois metros entre cada participante e que haverá farta distribuição de alcool em gel e máscaras. Ato público é aglomeração.

A isso se soma outro problema. Mesmo que todos os cuidados de resguardo sejam tomados durante as atividades públicas, como as pessoas chegarão até elas? A maioria vai de transportes públicos lotados.

Não me parece a melhor tática a realização desse tipo de manifestação agora. Também não vale o sofisma de que “protestar é atividade essencial”. É sim, mas de outra forma.

AS MANIFESTAÇÕES nos Estados Unidos e na Europa estão acontecendo em situações de achatamento da curva, para usar o lugar comum.

A máxima de que “alguma coisa tem de ser feita” não pode dar margem a ações impensadas. Grande parte dos ativistas – alguns dos melhores lutadores de nosso povo – correm sério risco de contaminação e de serem obrigados a sair de combate quando a batalha apenas se inicia.

É HORA DE ARTICULAÇÕES, de alianças, de somas, de conversas e, de protestos seguros. É hora de se constituirem frentes. É hora de lutar pela continuidade dos R$ 600 até o fim da crise. A direita dita “civilizada” está se movimentando e forma sua frente para o pós pandemia, com a volta dos programas de austeridade que desde 2015 castigam nosso país.

Minha preocupação nada tem a ver com medo de golpe ou de polícia. Não é a forma de luta que separa quem é mais ou menos de radical. Minha preocupação – como a de toda a esquerda – é com a defesa da vida e para que, sem querer, não somemos forças aos que tudo fazem para acabar com o isolamento, em sua matança calculada.

  1. Conclusão: não façamos nada e deixemos toda a situação nas mãos da direita assassina.

    Eu tenho pena de quem tem uma análise política tão pobrezinha quanto esse sujeito…

    Enfie a frente ampla onde melhor lhe aprouver. Não sairemos das ruas.

  2. É um contrassenso enorme colocar essa foto e levantar essa bandeira do “não saia às ruas”. Ou não se deve sair para nada, no melhor estilo “greve geral” e aqui sim para proteger as pessoas e trabalhadores, exigindo melhores condições de trabalho, no mínimo, ou, então, que se saia sim para protestar. É muito fácil para a classe média que não mora nas periferias achar que as pessoas estão todas protegidas. Não estão e nunca estiveram. Para muita gente não houve essa opção “fique em casa”. Sequer os setores majoritários da esquerda e os sindicatos saíram em defesa dos trabalhadores. Vejam o que aconteceu nos frigoríficos! Quantos saíram em defesa dos trabalhadores, desde o início?!?!?! Cadê a esquerda exigindo que os sindicatos atuassem firmemente desde o início?!? É impressionante que a esta altura do campeonato isto não tenha ficado claro.

  3. Esses quatro anos de governo Bolsonaro. Será lembrando como governo de civis e militares tolos a desserviço do povo e a independência do Brasil. Se pensarmos o Estado – Brasil – de Bolsonaro e militares. Como uma nova gestão. Onde se investe capital caríssimo (dívida interna e externa – essa principalmente – advinda da Ditadura Militar) em um punhado de administradores públicos. Fizemos o pior investimento de RH dos últimos 30 anos. Podemos demitir todos: Nas FFAAs, de cabo a rabo. Deveria ocorrer apresentação do alto comando a corte marcial. Com exílio de muitos desses militares como punição pelo desacato funcional ao código militar e constituição federal. Graças a ingerência do país por Bolsonaro e seus 3 mil militares. Esse país não tem condições de manter sua soberania. Se posto a prova. Por invasão estrangeira (homens e armas). Você como cidadão brasileiro (que discute continuação da família, religião, capitalismo, investimento, política, saúde). Deve ter ciência disso. As FFAAs hoje representam uma vergonha nacional com destaque Mundial. Que atua por sua inércia de estratégia de defesa a soberania. Como uma aliada da invasão mansa americana. Não existe hoje no desgoverno Bolsonaro. Um militar no comando ou governo. Para dizer e provar que utilidade tem os E.U.A. no Nordeste – Alcântara. E apresente como evidência de utilidade pública. Um projeto de foguete sendo desenvolvido (planejamento, tecnologia e protótipo iniciado). Como cidadão. Tenho vergonha do papel das FFAAs no governo Bolsonaro. Que escancara ao mundo. Em outdoors “Somos incompetentes para a manter nossa soberania”. Fazem hoje elas para o Brasil, seu pior em séculos. E como objeto útil ao Estado independente – não existe – é alegoria. Evidenciam ser uma inutilidade pública de alto custo. Que põe em risco nossa sociedade livre. Diante risco de guerra e invasões mansas ou não. Nossos filhos, netos e bisnetos. Em seus batalhões. Estarão armados de arco e flecha. Contra misseis com poderio atômico a ser lançado em qualquer estado brasileiro. Pelos americanos em Alcântara. Pagamos caro a essa fantasia chamada FFAAs. Para o pior cenário possível num futuro bem próximo: escassez de água potável, produção de alimentos etc. Esse governo de Bolsonaro trabalha para a escravidão e perda da liberdade (soberania) na era moderna – ao nosso povo. Economicamente. Todo esforço dos últimos anos: BRICS, Mercosul, UE se destinam ao lixo. Teremos, enquanto Bolsonaro estiver a frete – independente do Ministro da Economia, negócios abaixo da média dos anos anteriores (vide compras da China). Nosso governo passa ao Mundo desconfiança e ingerência para tudo que faz. E a saída de capital estrangeiro, seja investimento fixo ou especulativo, é certa. Menos dinheiro – menos circulação da moeda. Se não aumenta salário. Então se espera menor produção, menos vagas de emprego. Na saúde, temos que pensar um caos sobre o caos para entender a pequena validade desse governo civil e militar para a saúde física e mental dos brasileiros. E como sua inutilidade agrava a reflexão do que esses gênios da estratégia fazem no governo – no Estado. Não estamos em guerra diante o Covid. Utilizar desse termo para o evento. É uma piada. O Brasil perde para o Covid. Não porque o vírus ataca. Perdemos. Porque o governo não tem iniciativa de precaução a invasão da doença. Em vez dele criar barricada. Mantendo a soberania da saúde frente ao vírus. Comete o erro de estratégia militar. De aceitar dentro do território das pessoas sadias. Os soldados invasores covid – os contaminados – coma maior poder de agressividade. Isso, sem ter dinheiro, remédios e hospitais (reserva financeira – armas – batalhões estratégicos contra a maior potência militar do mundo) para salvar as pessoas sadias (o povo e sua liberdade). Agora… Se pergunte. Não é assim que esse governo Bolsonaro. Age a frente das FFAAs com os americanos em Alcântara? Não aceitam essas mentes brilhantes da Ditadura Militar. Um invasor com maior poderio bélico. Dentro da melhor nação do Mundo? E não é isso que eles esperam fazer com os americanos instalados? Deixamos vocês entrarem no nosso território. Quando não quisermos mais vocês. Ou porque vocês não fizeram nada em prol do acordo Brasil & EUA – Vão sair após nosso pedido? Terá as FFAAs e governo: Força e Imposição de Respeito para tirá-los. Sem dinheiro, sem armas (remédio), com soldados (em desvantagem/preparação – doentes). Podem vencer uma guerra contra o Covid – Americano – Invasão? E se dizem eles – os americanos. Não vamos sair! Nos tirem na marra se quiserem. Entendam: Se precisarmos entrar em Guerra de verdade contra um governo estrangeiro (não tem no livro já publicado nos EUA – que Trump achou que a Venezuela era americana e só precisava entrar lá??). Já perdemos parte de nosso território – com muitos militares no governo – ou seja – pelas ações deles. Pelo desgoverno Bolsonaro e FFAAs. Eles nos impuseram isso. Nada podemos esperar dos militares de alta patente e o tolo Bolsonaro. Porque no governo, na saúde, na economia ou contra ameaças a soberania. Nesses dois anos de desgoverno. Só mostraram a nós. Como perdemos (e vamos perder) a guerra antes dela começar (perfazem o papel de traidores pela omissão e imprudência ao seu exercício da segurança nacional – soberania – saúde do povo – física e psicológica). Bolsonaro, 3 mil militares. São atestado de inutilidade. 4 anos onde perderemos até a vontade de viver dentro do Brasil. Bolsonaro & Militares – Para quem quer gritar: Liberdade! Vocês são a mordaça e as correntes do povo – A incompetência de um governo e FFAAs.

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