Não existe trabalhismo revolucionário

Não existe trabalhismo revolucionário leonel brizola
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Por Guilherme Polidoro – O conceito de trabalhismo revolucionário é errado por si só. Nos, os trabalhistas, com o perdão da redundância, trabalhamos com o conceito de legalidade. Isso significa disputar poder, implementar nosso projeto de estado e modificar a sociedade por meio da democracia, do voto, do respeito as leis e a Constituição, nunca e jamais por meios de ruptura revolucionários.

Na realidade, quando pegamos em armas por algo, é justamente para defender esses cacos de democracia que conquistamos com muito suor e sangue como povo. E é dentro desta democracia que desejamos implementar e expandir tanto as liberdades democráticas e a democracia econômica para o povo da nação brasileira, com uma exigindo a existência da outra.

Para quem procura rupturas revolucionarias e esse tipo de coisa fora do conceito legalista, o lugar não é no PDT.

A quem possa citar Vargas, esse não nasceu trabalhista. O mais correto seria afirmar que foi tornando-se trabalhista ao mesmo tempo que ajudava a criar a ideia. Mais tarde, com a invenção do antigo PTB e com a sua eleição em 50, ai sim, podemos ver a defesa pelas democracias politicas e econômicas, a defesa do Brasil e de seu povo, a defesa da soberania da nação. Colocar a revolução de 30 como uma revolução trabalhista é além de anacrônico, desonesto intelectualmente.

Por Guilherme Polidoro

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