O governo Bolsonaro já acabou

Por Álvaro Miranda - Não sei ainda como isso vai se materializar ou deveria acontecer com menos trauma nas expectativas de todos e nas instituições. Os caras já fizeram o que tinham que fazer, que era continuar o desmonte do Estado no curso do golpe iniciado em 2016. BOLSONARO só não renuncia por causa da família. É MUITA ENCRENCA QUE VEM PELA FRENTE.
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Por Álvaro Miranda – Não sei ainda como isso vai se materializar ou deveria acontecer com menos trauma nas expectativas de todos e nas instituições.

Os caras já fizeram o que tinham que fazer, que era continuar o desmonte do Estado no curso do golpe iniciado em 2016. BOLSONARO só não renuncia por causa da família. É MUITA ENCRENCA QUE VEM PELA FRENTE.

JÁ ERA PREVISTO POR MUITOS O DESASTRE DA ECONOMIA, PARADA HÁ CINCO ANOS, com o aprofundamento da DESINDUSTRIALIZAÇÃO.

MAS, SE MUITOS ANALISTAS SÉRIOS não previam uma PANDEMIA, essa turma destrambelhada de incompetentes do governo iria prever? Estão batendo cabeça e colocando o país à deriva…

SEM FALAR NA DERROTA DO TRUMP. Que, aliás, ao subir no avião, despedindo-se com o punho fechado, sem cumprir os protocolos de uma transição civilizada, quis sinalizar tipo: estamos indo, mas não morremos e podemos voltar.

POR ISSO AS FORÇAS DE ESQUERDA AQUI NO BRASIL têm que aproveitar esse momento de crise do neoliberalismo no mundo para construir outra hegemonia, para usar um raciocínio da Chantal Mouffe.

Segundo ela, depois que Margareth Thatcher ficou TRÊS MANDATOS lá na Inglaterra, consolidou o neoliberalismo nos anos 1990 de uma tal maneira, que os trabalhistas do Tony Blair, quando a sucederam, sucumbiram a um “consenso” de centro para dar continuidade, sem construir outro tipo de hegemonia. Ficaram naquela idiotice de que não existiria mais esquerda ou direita e que as soluções se dariam por uma “terceira via”.

O ideal aqui seria uma ruptura revolucionária, mas claro que não existem condições para isso. Mas sim o que Chantal Mouffe fala e eu concordo: dentro da própria democracia liberal “radicalizar” a democracia com mais igualdade, e isso requer um tipo de populismo de esquerda para derrubar o populista de direita.

Isso implica NÃO CONFUNDIR MAIS DEMOCRACIA COM ADMINISTRAÇÃO, bem como não deixar que esta seja capturada por meritocracias “compradas” ou VAQUEJADAS por interesses econômicos de grandes corporações.

Um tipo de populismo que delimite claramente um “nós” e um “eles”, esquerda contra direita, e isso implicando melhores condições de vida de vastas parcelas da sociedade brasileira.

DEMOCRACIA NÃO É SINÔNIMO DE CONSENSO, MAS de convivência de dissensos. Não pode é deixarmos nadar de braçada uma hegemonia de direita, que se introjeta no imaginário do povo com valores hipócritas de “mais liberdade” em detrimento de mais igualdade, como aconteceu com o thatcherismo.

Esse populismo de esquerda requer que nossas esquerdas parem com essa frescura “essencialista” e defina de uma vez quem é, pelo menos por enquanto, NOSSO PRINCIPAL INIMIGO.

Por: Álvaro Miranda.

Por Álvaro Miranda - Não sei ainda como isso vai se materializar ou deveria acontecer com menos trauma nas expectativas de todos e nas instituições. Os caras já fizeram o que tinham que fazer, que era continuar o desmonte do Estado no curso do golpe iniciado em 2016. BOLSONARO só não renuncia por causa da família. É MUITA ENCRENCA QUE VEM PELA FRENTE.

  1. Acho muito petulante a afirmação pesada sob o presidente da república, todo ser humano “aprende com erros” (quem nunca), apesar da crise mundial dada por um vírus que originou a pandemia todas as nações devem acertar sua gestão e promover dias melhores em suas vidas. Por favor? Acreditar é preciso.

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