O preço da vassalagem a Trump

Ao sair pelas portas do fundo da Casa Branca, Donald Trump deixa o mais trágico legado ao povo americano e ao mundo; em especial, ao Brasil, onde o presidente Jair Bolsonaro e seus filhos, juntamente com seu grupo de acéfalos, praticam o mais vexatório exercício de vassalagem.
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Ao sair pelas portas do fundo da Casa Branca, Donald Trump deixa o mais trágico legado ao povo americano e ao mundo; em especial, ao Brasil, onde o presidente Jair Bolsonaro e seus filhos, juntamente com seu grupo de acéfalos, praticam o mais vexatório exercício de vassalagem.

Nos EUA de Trump são mais de 400 mil mortes, uma economia arrasada com um país dividido em ódio, e a tentativa frustrada de um golpe de Estado.

Entretanto, os americanos já resolveram, em parte, seu maior problema: apearam de forma democrática, mas não menos dramática, seu genocida negacionista.

Aqui no Brasil, com o presidente capitão e seu comportamento adulador, irrefletido e serviçal aos interesses – muitos dos quais impudicos e nefastos de Trump – paga-se pesadamente o seu preço através das condutas vexatórias do clã transloucado de mentes colonizadas que só robustecem os crimes já cometidos e os que continuam a cometer. Se não bastasse a incompetência adicionada à ignorância negacionista, somam-se ainda a este caldeirão a ausência de caráter e a falta de empatia e solidariedade às milhares de vítimas da maior pandemia do século XXI.

Nos últimos dias fomos acometidos dos efeitos ideológicos e irresponsáveis das birras mimadas dos filhos do presidente, e do comportamento de ama-seca do antiministro das Relações Exteriores, assim como dos demais integrantes do Executivo Federal acometidos de ausência de responsabilidade e de senso de realidade.

As provocações infantis, irresponsáveis e descabidas contra a China só serviram para afagar despudoradamente o ego de Donald Trump, e o sonho de hamburgueiro oficial, que permeou o imaginário do filho do capitão.

Se não bastasse tamanho absurdo, as provocações diminutas e as críticas – desassociadas de nossas melhores tradições diplomáticas – encontraram eco e respaldo na Esplanada dos Ministérios.

O efeito prático destas ações delinquentes é nosso isolamento internacional e, pior ainda, é a impassibilidade da China, detentora dos mais importantes insumos para produção de vacina no mundo, além de ser a maior parceira comercial do Brasil e possuidora de imensurável indústria farmacêutica, de altíssima tecnologia.

No mínimo, não é inteligente termos comportamento vassalo contra os chineses atendendo interesses de terceiros.
Nosso apequenamento internacional, fruto deliberado e forçoso do capitão, configura-se traição ao povo brasileiro, que agora paga em vidas, o preço caro das birras e molecagens da prole presidencial.

Afinal precisamos urgentemente dos insumos para produzir vacinas, e consequentemente, necessitamos da CHINA, não há saída. Não vamos conter a pandemia fritando hambúrgueres para o facínora do ex-presidente Donald Trump, e nem com bravatas acéfalas do clã bolsonarista.
Ações do STF e do Congresso Nacional fazem-se urgentes.

Hoje já não é suficiente apenas o impeachment deste senhor, mas também a criminalização deste genocídio e desta tragédia provocados por Bolsonaro e sua trupe.

É preciso um julgamento severo sobre seus crimes e que, inevitavelmente, configurará em cadeia.

Basta a vassalagem colonizada dos Bolsonaros que nos mata.

Por: Henrique Matthiesen.
Formado em Direito
Pós-Graduado em Sociologia

Ao sair pelas portas do fundo da Casa Branca, Donald Trump deixa o mais trágico legado ao povo americano e ao mundo; em especial, ao Brasil, onde o presidente Jair Bolsonaro e seus filhos, juntamente com seu grupo de acéfalos, praticam o mais vexatório exercício de vassalagem.