Roberto Alvim é demitido após discurso nazista

Roberto Alvim é demitido após discurso nazista
Botão Siga o Disparada no Google News

Na noite desta quinta-feira(16), o secretário especial de cultura, Roberto Alvim, postou um vídeo em que utilizava de frases e símbolos nazistas para divulgar o novo “Prêmio nacional de Artes”.

O ator Roberto Alvim é conhecido por sua parca saúde mental. Com histórico de agressões, abuso de drogas e surtos psicóticos, Alvim é o retrato da expressão “Madalena arrependida”. Sua promissora carreira sempre fora atrapalhada por sua conduta fora dos palcos. Alvim era um dos artífices do novo Teatro Brasileiro. Devido à sua adição, foi preterido em diversos projetos, assumindo em seguida (depois de convertido evangélico), uma postura persecutória aos que – sabiamente – o boicotaram, diante de seus xiliques e problemas disciplinares.

Dito isto, vamos aos fatos:

O vídeo em questão é evidentemente nazista. Os símbolos dizem tudo. Wagner, o compositor modelo do regime alemão, é executado  durante os seis minutos de vídeo. Fosse somente a execução musical, não haveria problema. Contudo, o conjunto da obra evidencia que cada detalhe foi pensado cuidosamente por Alvim. A disposição mesa/retrato/fundo, o tom militaresco, o estilo do discurso. Signos que sozinhos não diriam muita coisa, mas que quando juntos, pautam claramente a estética nazista planejada por Alvim.

O gran finalle foi a citação, letra por letra, do discurso de Goebbels, o todo poderoso ministro da propaganda nazista. O discurso não será reproduzido por este espaço. As redes estão cheias deste conteúdo imundo e, em respeito aos leitores, deixemos para que seja procurado em outros veículos.

A resposta foi contundente. O mundo político prontamente repudiou em uníssono. Rodrigo Maia pediu a cabeça de Alvim, fazendo coro aos senadores, políticos, jornalistas e o próprio guru bolsonarista, Olavo de Carvalho. O último, mestre de Alvim, entregou-o aos leões, dizendo que “Alvim não estava muito bem da cabeça”.

Bolsonaro já demitiu o secretário fã de Goebbels. O núcleo israelense, tão importante para o presidente, não deu alternativa. Contudo, a imagem fica: o governo brasileiro assumidamente flerta com o nazismo. É liberal na economia e nazista nos costumes.