VAZA-JATO: Procuradores ironizam a morte de Marisa Letícia

VAZA-JATO: Procuradores ironizam a morte de Marisa Letícia
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Mensagens divulgadas nesta terça (27) pela UOL, em parceria com o The Intercept Brasil, mostram que integrantes da Operação Lava-Jato ironizaram a morte da ex-primeira dama Marisa Letícia.

Segundo os diálogos revelados, a notícia da morte de Marisa, que sofreu um AVC hemorrágico em 24 de janeiro de 2017, foi compartilhada em no chat “Filhos do Januário 1”.

As mensagens indicam que na noite do mesmo dia em que Marisa foi internada o assunto foi levado ao grupo por Deltan Dallagnol.

 integrantes da lava-Jato ironizaram a morte da ex-primeira dama Marisa Letícia.

Um dia antes da confirmação da morte encefálica da ex-primeira dama, a procuradora Laura Tessler deu a entender que Lula faria uso político da perda da mulher.

 integrantes da lava-Jato ironizaram a morte da ex-primeira dama Marisa Letícia.

Em 3 de fevereiro, dia da confirmação do falecimento, o assunto volta a ser discutido no chat, com mais comentários ironizando o falecimento de Marisa.

 integrantes da lava-Jato ironizaram a morte da ex-primeira dama Marisa Letícia.

Em 4 de fevereiro, após nota da colunista da Folha Monica Bergamo relatando a agonia vivida por Marisa no decorrer dos episódios da Lava-Jato, Laura Tessler disparou comentário refutando a possibilidade de agravamento do quadro de saúde de Marisa relacionar-se com os fatos, sugerindo uma possível ligação com um caso extraconjugal de Lula.

Ainda, o procurador Januário Paludo coloca sob suspeita as circunstâncias da morte de Marisa Letícia, como já havia feito no dia em que a ex-primeira dama fora internada.

Laura Tessler também compartilha trecho da despedida de Lula a sua mulher, o que Dallagnol define como “bobagem total”.

Um dia após, no dia 4 de fevereiro, Laura Tessler disparou contra uma matéria da jornalista Monica Bergamo. Em sua coluna no jornal Folha de São Paulo, Bergamo relatou a agonia vivida por Marisa durante os episódios da Lava Jato, como a condução coercitiva de Lula. No comentário, Tessler refutou a possibilidade de agravamento do quadro de saúde de Marisa estar relacionado com os fatos, e ainda sugeriu uma possível ligação com um caso extraconjugal do ex-presidente.

Confirma a íntegra da reportagem aqui.