O que ocorre nos EUA é muito mais sério do que aparenta. Não é apenas sobre violência policial e racismo institucional. As manifestações parecem ser o grande sintoma de uma ruptura profunda e, dada a posição geopolítica dos EUA, o mundo todo deve ser atingido, como o Reino Unido, local em que uma estátua de um escravocrata foi jogada no rio, inclusive com a participação de brancos.
Manifestantes antirracismo, em Bristol, derrubaram e jogaram no rio uma estátua de Edward Colston, um comerciante de escravos do século dezessete.
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— BandNews TV (@bandnewstv) June 7, 2020
É algo que atinge o mundo todo, mesmo tendo o epicentro (palavra da moda) nos EUA, e é natural que seja assim, pois os EUA têm a hegemonia no campo econômico, político e cultural. Se ocorre nos EUA é porque pegou no coração.
Isso está bem longe de significar que o mundo será um lugar melhor. Significa apenas que abriram-se as portas para o novo. E caso não haja estudo, luta política e solidariedade ativa pode nos levar ao mundo de “Mad Max”. Não existe emancipação por geração espontânea.